Arquivos da categoria: Unifesp

Comunidade Unifesp é consultada sobre próxima Reitoria nestas terça e quarta-feira

Nos dias 16 e 17 de outubro, terça e quarta-feira, a Unifesp realiza uma consulta a sua comunidade sobre quem deve dirigir a Reitoria da Instituição pelos próximos quatro anos. A votação será eletrônica, as urnas estarão abertas nos seis campi e todos os setores da universidade podem participar. No último dia 05 de outubro, o Conselho de Entidades da Unifesp realizou um debate com as três candidaturas no teatro Marcos Lindemberg.

Os candidatos, suas propostas e seus apoios podem ser conhecidos nos sites das três chapas. A Chapa 1 é composta pelas docentes Rosana Puccini e Isabel Cunha (www.unifespcomtodos.com/); a Chapa 2 pelos docentes José Luiz Gomes do Amaral e Ricardo Luiz Smith (www.unifespvote2.com.br/); e a Chapa 3 pelas docentes Soraya Smaili e Valeria Petri (www.unifesppluraldemocratica.wordpress.com/). A participação de todas e todos é fundamental para a construção democrática do futuro de nossa universidade. Continuar lendo

Carta aberta dos professores do campus Osasco da Unifesp

Os professores do campus Osasco da Unifesp ainda estão em greve. Por que?

Mesmo com algumas conquistas, o governo federal ainda se nega a negociar Plano de Carreira. Com isso, o que está em jogo é o futuro da Universidade Pública Federal.

A greve dos Professores das Universidades Públicas Federais, que se iniciou na segunda quinzena de maio, está sendo vitoriosa. Ela conseguiu, depois de quase dois meses de silêncio, precedido por outros tantos meses de não cumprimento de acordos pré-estabelecidos, que o governo apresentasse uma proposta para a categoria. Essa proposta não incorporava, ainda, pontos anteriormente sinalizados pelo governo que prejudicariam sobremaneira a carreira docente e, por extensão, o futuro das Universidades Federais. Continuar lendo

Registro Assembleia Profs Guarulhos – 16/08/2012

Registro da Assembleia de docentes da EFLCH – Unifesp – Guarulhos

Data: 16/8/2012 – sala 08 – unidade I – 10h30 as 13h00. Presentes: 57 docentes

A mesa foi composta pelos professores: Javier Amadeo e Marineide Gomes (coordenação), Artionka Capiberibe (inscrição e controle do tempo dos inscritos) e Isabel M. Bello, Marieta Penna e Betânia Dantas (registro da assembleia).

 

Informes:

  1. Informe sobre a pauta nacional: a profa. Marineide Gomes informa que o governo federal ainda não reabriu as negociações. A orientação do CNG Andes SN é de que as Seções Sindicais elaborassem contrapropostas que devem ser sistematizadas pelo CNG Andes SN, com retorno às bases para deliberação. Há avaliação de que a pressão exercida sobre os parlamentares os levem a exercer mediação com o governo para a reabertura de negociações e as universidades permanecerem em greve, sendo a unidade do movimento e a manutenção da greve considerada fundamentais, nesse momento.
  2. Informe sobre a pauta local: sobre o aluguel da Stiefel o Prof. Pedro Arantes informa que o aluguel não se concretizou devido às dificuldades com o proprietário e um outro prédio está sendo cogitado no centro de Guarulhos (escola Agnus Dei – desativada há cerca de 7 anos) cujo aluguel também está sendo discutido o valor. Sobre o terreno em frente ao campus a reitoria solicitou a desapropriação ao Min. da Educação, ainda sem resposta. No prédio dos galpões (usado como estacionamento) não foi feita nenhuma adaptação ainda. Desapropriar o prédio depende da decisão sobre a localização parcial ou total do campus no local atual. O Colóquio previsto para os dias 3 a 5/09 sobre a localização da EFLCH poderá trazer novas informações a esse cenário.
  3. Informe sobre a assembléia geral da Adunifesp em 13/08/2012 na V. Clementino: profa. Marineide apresenta a contraproposta de carreira docente elaborada pelo CLG com base nas simulações feitas pela UFRJ e UFABC, que em linhas gerais tentou se aproximar do valor limite estimado pelo governo de 4,2 bilhões. A contraproposta chegou ao limite de 6,083 bilhões. Tem por base de cálculo os impactos sobre o mês de março de 2012, cálculo de inflação de 5% ao ano; piso salarial de R$ 2.018,77; relação entre os regimes de trabalho: 20h=1,0; 40h= 1,6; DE=2,7; acréscimos por titulação: graduação: 0%; aperfeiçoamento=5%; especialização: 10%; mestrado= 35%; doutorado= 80%. Acréscimos em progressão/promoção: 3% entre níveis: 9% entre classes; passagem para titular =12%. Escalonamento do reajuste: 2013:40%; 2014: 30%; 2015=30%, com impactos no PIB em 2012 = de 0,25%; 2013= 0,26%; 2014= 0,26%; 2015= 0,30%. Em seguida houve vários esclarecimentos e considerações a respeito dessa proposta. Informa que foi proposto na assembléia geral que a próxima assembléia geral será no campus Guarulhos – a ser submetida a esta assembléia.

Passando ao ponto de pauta: Mobilização Docente – que envolve questões da pauta nacional e local – houve varias manifestações de professores com argumentos a favor da manutenção da greve e contra. Os argumentos a favor da manutenção da greve foram no sentido de reconhecer a especificidade e complexidade da situação do campus Guarulhos (“com passivo grande e vitrine mal usada”), o simbolismo nacional e local, a possibilidade de negociação que será mais efetiva se permanecermos em greve por mais 15 dias (período final para envio da Lei do Orçamento Anual para o Congresso Nacional), e planejar a saída da greve de maneira unificada, o fato dos estudantes estarem em greve e não retornarem imediatamente, caso os docentes saiam da greve, a necessária conversa com eles e os técnico administrativos, antes do retorno as aulas, assim como os demais campi da Unifesp no cenário da greve nacional; nesse período de 15 dias poderia ser organizado um plano de reposição de aulas pelos Departamentos, as medidas institucionais cabíveis e algumas atividades com os 3 segmentos que não foi possível realizar devido ao pouco envolvimento dos docentes (aulas publicas, seminários); o reconhecimento dos ganhos com a greve, mesmo que insuficientes, no plano nacional e local. No plano nacional: a visibilidade dos princípios de defesa da universidade publica, da carreira e de melhoria das condições de trabalho, a negociação, mesmo limitada, com o governo que cedeu – em relação a outras categorias do funcionalismo publico federal. No nível local: a produção do documento de reivindicações elaborada pelos GT, o canal aberto com a reitoria, as providências institucionais, mesmo que limitadas e sobretudo, o acesso as informações; questionamento de como ficarão os professores de Guarulhos em relação aos colegas dos outros campi da Unifesp e das universidades que se mantêm em greve, no caso de somente o campus Guarulhos decidir por retornar ao trabalho, sendo lembrado que o tema da localização do campus e saída da greve pelos docentes poderem representar fatores causadores de novos enfrentamentos com os estudantes.

Os argumentos expostos pelos docentes que se manifestaram pela saída da greve afirmaram o retorno as atividades como condição de retomada do campus, que encontra-se vazio, sobretudo pela evasão de muitos estudantes, após os atos de violência; o sinal dos estudantes desejarem retornar as aulas pelo agendamento da assembléia em 23/08 e que só estariam aguardando os professores saírem da greve, para eles também saírem; que houve mistura das demandas nacional e local; o risco institucional de existência do campus; a greve como instrumento que acirrou a crise no campus; as dificuldades de representação estudantil; a ausência de manifestação do Andes SN sobre a situação do campus Guarulhos; a indefinição da saída da greve ser pior para todos; o custo político do fim da greve em Guarulhos para a Adunifesp, para os outros campi e para o Andes SN e a esperada compreensão de todos sobre a especificidade de Guarulhos.

Ao término das manifestações, que contou com defesa das propostas favoráveis e contra a manutenção da greve docente – as propostas se resumiram em:

– manutenção da greve com saída planejada nos próximos 15 dias;

– saída imediata da greve com Declaração Publica esclarecendo as razoes – com informe a Congregação;

– a necessidade de constar na negociação com o governo federal a data base da categoria docente – sendo esclarecido que esse ponto já foi encaminhado ao Andes SN.

Colocado em votação, a proposta de saída imediata da greve obteve 32 votos, a manutenção da greve com saída planejada nos próximos 15 dias: 25 votos, sem abstenções.

A Comissão responsável pela redação da Declaração Publica foi composta pelos professores Izilda, Pedro Arantes e Ana Lucia, sendo esclarecido que os docentes do campus manterão a mobilização para a retomada de negociações.

Os docentes presentes decidiram que a próxima assembleia geral não seria realizada em Guarulhos. Neste momento a assembleia contava com 31 professores, computados 30 votos contra, um a favor e nenhuma abstenção.

Ao final foi retomada a necessidade de recomposição da Comissão de Mobilização Docente, responsável pelo acompanhamento da pauta local com a reitoria sendo definido que esse tema ficaria suspenso até o inicio de setembro.

 

Registro feito por Isabel M. Bello, Marieta Penna e Betânia Dantas

Atividade do Movimento de Greve UNIFESP – Baixada Santista

Apesar de boataria divulgada pela imprensa, greve docente continua na Unifesp

Alguns meios de comunicação divulgaram nos últimos dias que a greve docente na Unifesp teria sido encerrada. A informação não é verdadeira e foi “plantada” por setores interessados em desmobilizar a paralisação. A última assembleia geral dos docentes da Unifesp, realizada na terça-feira (14), e que contou com professores dos seis campi da Instituição, aprovou por cerca de 120 votos a dois, a continuidade da paralisação. A categoria continua reivindicando a reabertura das negociações com a pauta da reestruturação da carreira e melhores condições de trabalho e educação nas universidades. Continuar lendo

Docentes da Unifesp realizam nova assembleia reivindicando reabertura das negociações

Os docentes da Unifesp voltam a se reunir nesta terça-feira (14), às 11 horas, para debater os próximos passos da greve da categoria. Os professores reivindicam a reabertura das negociações,  interrompidas unilateralmente pelo governo federal, após assinar um acordo com uma entidade que não tem representatividade junto a categoria, o Proifes. A plenária acontece no Anfiteatro A, do campus São Paulo da Unifesp (Rua Botucatu, 740, subsolo). Continuar lendo

Docentes da Unifesp continuam em greve e reivindicam reabertura das negociações

A Assembleia Geral dos Docentes da Unifesp, realizada nesta segunda-feira (06), aprovou a continuidade da greve da categoria e reivindica a reabertura imediata das negociações por parte do governo. Entre os cerca de 130 professores presentes, apenas um votou pelo fim da paralisação e dois se abstiveram. Continuar lendo

Nota de esclarecimento sobre dossie “Crise da EFLCH”

Comunicado do segmento docente do campus Guarulhos da Unifesp
O segmento docente da EFLCH, reunido em Assembleia Geral no dia 03/08/2012, esclarece que o dossiê intitulado “A crise da Escola de Humanidades da Unifesp e sua permanência no Pimentas”, protocolado pelo Prof. Dr. Juvenal Savian junto à reitoria e às pró-reitorias da UNIFESP, não passou por debate, discussão ou votação em nenhuma assembleia geral de docentes ou instância representativa de nosso campus.

A EFLCH mobiliza-se, por deliberação de sua Congregação, a discutir a questão da localização de seu campus no corrente mês de agosto.


Segmento docente do campus Guarulhos
03/08/2012 18:05

Moção da FEUSP de apoio à greve das federais

Veja no link abaixo as moções da Congregação da FEUSP (Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo) de apoio à greve das universidades federais e de repúdio à violência.

Moção da FEUSP de Apoio à Greve das Federais

 

Assembleia dos docentes da Unifesp debate nova proposta do governo nesta sexta (27)

Os docentes da Unifesp voltam a se reunir nesta sexta-feira (27), às 11 horas, com o intuito de debater a nova proposta apresentada pelo governo federal à categoria na última terça-feira. A avaliação do Comando Nacional de Greve do ANDES-SN é de que tal proposta não muda a “essência” da primeira apresentada na sexta-feira (13) e que foi unanimemente rejeitada nas assembleias realizadas nas universidades federais na semana passada. A Assembleia Geral acontece no Anfiteatro A, do campus São Paulo da Unifesp (Rua Botucatu, 740, subsolo).

As primeiras plenárias Brasil a fora já demonstram uma provável rejeição da proposta e a continuidade da greve, como aconteceu nas universidades federais da Bahia, Paraíba, Pernambuco, Uberlândia, Triângulo Mineiro e Pelotas. A paralisação dos professores do ensino superior começou no dia 17 de maio e atinge 57 das 59 universidades. A principal reivindicação é a reestruturação da carreira docente, uma das mais desprestigiadas dentro do serviço público federal. Além dos docentes, estudantes e servidores técnico-administrativos de diversas instituições também estão em greve, demonstrando um profundo descontentamento com as atuais condições de educação e trabalho.

Assembleia Geral dos Docentes da Unifesp
Quando: Sexta-feira (27), às 11 horas
Onde: Anfiteatro A, do campus São Paulo da Unifesp (Rua Botucatu, 740, subsolo)
Pauta: Apresentação e discussão da nova proposta do governo à categoria docente