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Registro Assembleia Profs Guarulhos – 16/08/2012

Registro da Assembleia de docentes da EFLCH – Unifesp – Guarulhos

Data: 16/8/2012 – sala 08 – unidade I – 10h30 as 13h00. Presentes: 57 docentes

A mesa foi composta pelos professores: Javier Amadeo e Marineide Gomes (coordenação), Artionka Capiberibe (inscrição e controle do tempo dos inscritos) e Isabel M. Bello, Marieta Penna e Betânia Dantas (registro da assembleia).

 

Informes:

  1. Informe sobre a pauta nacional: a profa. Marineide Gomes informa que o governo federal ainda não reabriu as negociações. A orientação do CNG Andes SN é de que as Seções Sindicais elaborassem contrapropostas que devem ser sistematizadas pelo CNG Andes SN, com retorno às bases para deliberação. Há avaliação de que a pressão exercida sobre os parlamentares os levem a exercer mediação com o governo para a reabertura de negociações e as universidades permanecerem em greve, sendo a unidade do movimento e a manutenção da greve considerada fundamentais, nesse momento.
  2. Informe sobre a pauta local: sobre o aluguel da Stiefel o Prof. Pedro Arantes informa que o aluguel não se concretizou devido às dificuldades com o proprietário e um outro prédio está sendo cogitado no centro de Guarulhos (escola Agnus Dei – desativada há cerca de 7 anos) cujo aluguel também está sendo discutido o valor. Sobre o terreno em frente ao campus a reitoria solicitou a desapropriação ao Min. da Educação, ainda sem resposta. No prédio dos galpões (usado como estacionamento) não foi feita nenhuma adaptação ainda. Desapropriar o prédio depende da decisão sobre a localização parcial ou total do campus no local atual. O Colóquio previsto para os dias 3 a 5/09 sobre a localização da EFLCH poderá trazer novas informações a esse cenário.
  3. Informe sobre a assembléia geral da Adunifesp em 13/08/2012 na V. Clementino: profa. Marineide apresenta a contraproposta de carreira docente elaborada pelo CLG com base nas simulações feitas pela UFRJ e UFABC, que em linhas gerais tentou se aproximar do valor limite estimado pelo governo de 4,2 bilhões. A contraproposta chegou ao limite de 6,083 bilhões. Tem por base de cálculo os impactos sobre o mês de março de 2012, cálculo de inflação de 5% ao ano; piso salarial de R$ 2.018,77; relação entre os regimes de trabalho: 20h=1,0; 40h= 1,6; DE=2,7; acréscimos por titulação: graduação: 0%; aperfeiçoamento=5%; especialização: 10%; mestrado= 35%; doutorado= 80%. Acréscimos em progressão/promoção: 3% entre níveis: 9% entre classes; passagem para titular =12%. Escalonamento do reajuste: 2013:40%; 2014: 30%; 2015=30%, com impactos no PIB em 2012 = de 0,25%; 2013= 0,26%; 2014= 0,26%; 2015= 0,30%. Em seguida houve vários esclarecimentos e considerações a respeito dessa proposta. Informa que foi proposto na assembléia geral que a próxima assembléia geral será no campus Guarulhos – a ser submetida a esta assembléia.

Passando ao ponto de pauta: Mobilização Docente – que envolve questões da pauta nacional e local – houve varias manifestações de professores com argumentos a favor da manutenção da greve e contra. Os argumentos a favor da manutenção da greve foram no sentido de reconhecer a especificidade e complexidade da situação do campus Guarulhos (“com passivo grande e vitrine mal usada”), o simbolismo nacional e local, a possibilidade de negociação que será mais efetiva se permanecermos em greve por mais 15 dias (período final para envio da Lei do Orçamento Anual para o Congresso Nacional), e planejar a saída da greve de maneira unificada, o fato dos estudantes estarem em greve e não retornarem imediatamente, caso os docentes saiam da greve, a necessária conversa com eles e os técnico administrativos, antes do retorno as aulas, assim como os demais campi da Unifesp no cenário da greve nacional; nesse período de 15 dias poderia ser organizado um plano de reposição de aulas pelos Departamentos, as medidas institucionais cabíveis e algumas atividades com os 3 segmentos que não foi possível realizar devido ao pouco envolvimento dos docentes (aulas publicas, seminários); o reconhecimento dos ganhos com a greve, mesmo que insuficientes, no plano nacional e local. No plano nacional: a visibilidade dos princípios de defesa da universidade publica, da carreira e de melhoria das condições de trabalho, a negociação, mesmo limitada, com o governo que cedeu – em relação a outras categorias do funcionalismo publico federal. No nível local: a produção do documento de reivindicações elaborada pelos GT, o canal aberto com a reitoria, as providências institucionais, mesmo que limitadas e sobretudo, o acesso as informações; questionamento de como ficarão os professores de Guarulhos em relação aos colegas dos outros campi da Unifesp e das universidades que se mantêm em greve, no caso de somente o campus Guarulhos decidir por retornar ao trabalho, sendo lembrado que o tema da localização do campus e saída da greve pelos docentes poderem representar fatores causadores de novos enfrentamentos com os estudantes.

Os argumentos expostos pelos docentes que se manifestaram pela saída da greve afirmaram o retorno as atividades como condição de retomada do campus, que encontra-se vazio, sobretudo pela evasão de muitos estudantes, após os atos de violência; o sinal dos estudantes desejarem retornar as aulas pelo agendamento da assembléia em 23/08 e que só estariam aguardando os professores saírem da greve, para eles também saírem; que houve mistura das demandas nacional e local; o risco institucional de existência do campus; a greve como instrumento que acirrou a crise no campus; as dificuldades de representação estudantil; a ausência de manifestação do Andes SN sobre a situação do campus Guarulhos; a indefinição da saída da greve ser pior para todos; o custo político do fim da greve em Guarulhos para a Adunifesp, para os outros campi e para o Andes SN e a esperada compreensão de todos sobre a especificidade de Guarulhos.

Ao término das manifestações, que contou com defesa das propostas favoráveis e contra a manutenção da greve docente – as propostas se resumiram em:

– manutenção da greve com saída planejada nos próximos 15 dias;

– saída imediata da greve com Declaração Publica esclarecendo as razoes – com informe a Congregação;

– a necessidade de constar na negociação com o governo federal a data base da categoria docente – sendo esclarecido que esse ponto já foi encaminhado ao Andes SN.

Colocado em votação, a proposta de saída imediata da greve obteve 32 votos, a manutenção da greve com saída planejada nos próximos 15 dias: 25 votos, sem abstenções.

A Comissão responsável pela redação da Declaração Publica foi composta pelos professores Izilda, Pedro Arantes e Ana Lucia, sendo esclarecido que os docentes do campus manterão a mobilização para a retomada de negociações.

Os docentes presentes decidiram que a próxima assembleia geral não seria realizada em Guarulhos. Neste momento a assembleia contava com 31 professores, computados 30 votos contra, um a favor e nenhuma abstenção.

Ao final foi retomada a necessidade de recomposição da Comissão de Mobilização Docente, responsável pelo acompanhamento da pauta local com a reitoria sendo definido que esse tema ficaria suspenso até o inicio de setembro.

 

Registro feito por Isabel M. Bello, Marieta Penna e Betânia Dantas

Conselho Universitário aprova nova moção em apoio a mobilização dos docentes

A última reunião ordinária do Conselho Universitário da Unifesp, órgão máximo de deliberação da Instituição, aprovou uma nova moção reiterando o apoio a mobilização docente. A categoria está em greve nacionalmente desde o dia 17 de maio e reivindica a reabertura das negociações, encerradas unilateralmente pelo governo federal em 1º de agosto. A moção do Consu, aprovada em plenária realizada no dia 08 de agosto, ainda “apela para a busca de um novo acordo que possibilite o fim da greve”. Amanhã, terça-feira (14), às 11 horas, os docentes da Unifesp se reúnem no Anfiteatro A, do campus São Paulo, para mais uma Assembleia Geral. Confira a íntegra da moção.

MOÇÃO DE APOIO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO – UNIFESP A MOBILIZAÇÃO DOS DOCENTES

O Conselho Universitário da Universidade Federal de São Paulo reunido em sessão ordinária, nesta data, considerando a importância da imediata retomada das atividades universitárias apela para a busca de um novo acordo que possibilite o fim da greve.

São Paulo, 08 de agosto de 2012.

Prof. Dr. Walter Manna Albertoni
Presidente do Conselho Universitário

Nota da ANPG em defesa da greve e da prorrogação dos prazos de pesquisa

A matéria “Pesquisas acadêmicas têm continuidade durante greve das universidades federais”, publicada pela Agência Brasil no dia 02 de agosto, trouxe a notícia de que a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) enviou um comunicado aos programas de pós-graduação, informando que não prolongará o calendário de prazos para as pesquisas, em função dos calendários acadêmicos terem sofrido alterações por consequência da greve em curso nas universidades federais. Na mesma matéria, há uma declaração do presidente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) dizendo que não há motivo para alteração de prazos, visto que o contrato do CNPq é com indivíduos e não com instituições. Continuar lendo

Moção da FEUSP de apoio à greve das federais

Veja no link abaixo as moções da Congregação da FEUSP (Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo) de apoio à greve das universidades federais e de repúdio à violência.

Moção da FEUSP de Apoio à Greve das Federais

 

Assembleia dos docentes da Unifesp debate proposta apresentada pelo governo nesta terça (17)

Após quase dois meses do início da greve, o governo finalmente apresentou uma proposta aos professores das universidades e institutos federais. A Adunifesp realiza uma Assembleia Geral dos docentes da Instituição na próxima terça-feira (17), às 11 horas, com o intuito de debater e avaliar a proposta. A plenária acontece no Anfiteatro A, do campus São Paulo da Unifesp (Rua Botucatu, 740, subsolo).

Na última quinta-feira (12), o Ministério do Planejamento surpreendeu ao convocar representantes dos professores para uma reunião no dia seguinte. Enquanto o ANDES-SN e outras entidades discutiam a proposta com dirigentes do governo, os ministros Miriam Belchior e Aloizio Mercadante concediam entrevista coletiva à imprensa tentando convencer que aquela era uma proposta era irrecusável.

O Comando Nacional de Greve dos docentes, reunido em Brasília durante o final de semana, entretanto, já se posicionou pela continuidade da greve e a não aceitação da proposta. Uma análise apurada do documento apresentado pelo governo foi produzida e deve ser discutida junto com a proposta em assembleias que serão realizadas durante esta semana em mais de cinquenta universidades federais em greve.

Abaixo segue a avaliação produzida pelo Comando Nacional de Greve:

https://docs.google.com/file/d/0Bzz4VZkJH1bscElSZXhsd1dmNVU/view?pli=1&sle=true

Assembleia Geral dos Docentes da Unifesp

Quando: Terça-feira (17), às 11 horas

Onde: Anfiteatro A, do campus São Paulo da Unifesp (Rua Botucatu, 740, subsolo)

Pauta: Apresentação e discussão da proposta apresentada pelo governo à categoria docente

Indicadores e Financiamento do Ensino Superior no Brasil

Material da Palestra realizada pelo prof. José Marcelino.

PDF – Indicadores-Educacao-Superior-Jose-Marcelino

Arquivos do Seminário sobre Carreria Docente – UFJF

Arquivos do Seminário sobre Carreira Docente

Fonte: http://greve.apesjf.org.br/abertura/arquivosdoseminariosobrecarreiradocente

Já estão disponibilizados no site do CLG da APES Juiz de Fora os arquivos apresentados no Seminário sobre Carreira Docente, realizado em 19 de junho de 2012.