Suplicy defende revisão de plano de carreira para docentes de universidades federais

Reproduzimos abaixo notícia da Agencia Senado. Observação: a informação relativa ao tempo de paralisação dos professores está incorreta na matéria. A maior parte das universidades federais iniciou a greve em 17 de maio de 2012.

 

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) fez um apelo ao governo federal, em  discurso nesta terça-feira (26), para que apresente o mais rápido possível uma proposta de plano de carreira para os professores das universidades federais, bem como para os funcionários dessas instituições.

Suplicy disse que os docentes e servidores das universidades federais têm enfrentado um momento difícil em face da greve deflagrada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).
A greve, que já dura 50 dias e atinge 57 instituições federais de ensino, tem o objetivo, explicou Suplicy, de reivindicar carreira única com incorporação de gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35) e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

Com 50 dias de paralisação, caso a negociação não se inicie e seja exitosa nossos estudantes estarão com o semestre perdido. Num país em crescimento como o Brasil, onde existe uma enorme carência de profissionais qualificados nas áreas técnicas, é de fundamental importância termos professores bem pagos e motivados para exercício de suas funções — disse.
Suplicy sugeriu, inclusive, que o teto remuneratório do serviço público nacional deveria ter como base, não os vencimentos de ministro do Supremo Tribunal Federal, mas sim o salário dos professores, por serem estes, em sua opinião, os verdadeiros suportes de crescimento do país.

Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Os comentários estão desativados.